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REFLEXÕES EVANGÉLICAS
JESUS E OS AMIGOS
“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a vida pelos
seus amigos.” — Jesus. (JOÃO, capítulo 15, versículo 13.)
Na localização histórica do Cristo, impressiona-nos a realidade de sua
imensa afeição pela Humanidade.
Pelos homens, fez tudo o que era possível em renúncia e dedicação.
Seus atos foram celebrados em assembléias de confraternização e de
amor. A primeira manifestação de seu apostolado verificou-se na festa jubilosa
de um lar. Fez companhia aos publicanos, sentiu sede da perfeita
compreensão de seus discípulos. Era amigo fiel dos necessitados que se
socorriam de suas virtudes imortais. Através das lições evangélicas, nota-selhe o esforço para ser entendido em sua infinita capacidade de amar. A última
ceia representa uma paisagem completa de afetividade integral. Lava os pés
aos discípulos, ora pela felicidade de cada um...
Entretanto, ao primeiro embate com as forças destruidoras, experimenta o
Mestre o supremo abandono. Em vão, seus olhos procuram a multidão dos
afeiçoados, beneficiados e seguidores.
Os leprosos e cegos, curados por suas mãos, haviam desaparecido.
Judas entregou-o com um beijo.
Simão, que lhe gozara a convivência doméstica, negou-o três vezes.
João e Tiago dormiram no Horto.
Os demais preferiram estacionar em acordos apressados com as
acusações injustas. Mesmo depois da Ressurreição, Tomé exigiu-lhe sinais.
Quando estiveres na “porta estreita”, dilatando as conquistas da vida
eterna, irás também só. Não aguardes teus amigos. Não te compreenderiam;
no entanto, não deixes de amá-los. São crianças. E toda criança teme e exige
muito.
REFLEXÕES EVANGÉLICAS
Luca 13, 18-19 Esta postagem é resultado das reflexões em torno das palavras do Cristo, no que chamamos de "Culto do Evangelho Online", que acontece todas as sextas-feiras às 21 h, na extensão virtual da nossa Cruzada Espírita Amor ao Próximo, no Whatsapp. Ajuntamento de mentes e almas por afinidade de sintonia, que, na partilha e comunhão, nos ajuda a melhor compreender e apreender as lições de Amor do Mestre Jesus. Na última sexta, 04/03, as reflexões foram sobre texto encontrado em Lucas 13, 18-22: "Ele, pois, dizia: A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei? É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e lançou na sua horta; cresceu, e fez-se árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu. E disse outra vez: A que compararei o reino de Deus? É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar toda ela levedada. Assim percorria Jesus as cidades e as aldeias, ensinando, e caminhando para Jerusalém." O que é o Reino de Deus? O Reino de Deus é o multiverso incomensurável em que orbitam sóis, planetas e estrelas, as muitas moradas da casa do Pai, mergulhados no Fluído Divino e universal, obedecendo à orquestração do Amor. O Reino de Deus é o terreno íntimo de cada coração. Como, um reino tão extenso e amplo pode ser comparado ao ínfimo grão de mostarda? Enquanto não passa de palavra que habita o campo das nossas ideias e imaginação, o Reino de Deus é como um grão de mostarda, por que é possuidor das propriedades atuantes, aguardando as condições para sua manifestação, mas também é como o fermento, atuante, que age intrinsecamente, nos corações, transformando elementos em alimento nobre... A partir do momento em que é lançada, a semente do Reino, qual o grão de mostarda que apresenta suas fases até a frutescência, se assenta no solo dos nossos corações e, encontrando o terreno fértil, disponível para acolhê-la, adubado com estudo e entendimento que promovem a solidificação da fé racional e o desenvolvimento da confiança na orquestração do amor divino, desenvolve-se e cresce, à moda de conquista intima, e exige ser partilhado e comungando entre os bem-aventurados... Então, além dos frutos dos exemplos, que produzirão novas sementes a serem lançadas noutras terras, perpetuando o Reino do Amor entre nós, oferece os ramos e galhos, sempre prontos a acolher, confortar, proteger aos mais pequenos do Cristo, ainda indefesos, pela imaturidade da alma, para as coisas do espírito; são os acréscimos de Misericórdia, reservados pela Providência a todas a criaturas, criadas para atingir a perfeição. E, se já temos no nosso coração a semente do Reino de Deus a desenvolver-se, certamente já podemos estender a mão àqueles que necessitam ou fazer uma prece para o que está impossibilitado pela própria condição... E assim, vamos consolidando o Reino de Amor em nós, ajudando a edificar o Reino de Deus naqueles corações aos quais estendemos mãos despretensiosas em tentames de Caridade. |
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