TEMA CENTRAL: Caridade, sublime
virtude para a Felicidade.
DIA
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TEMA/PALESTRANTE
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CASA ESPÍRITA
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01/04
Quarta
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Darcy Neves Moreira - CEERJ
Sedes Bons e Caridosos.
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CEJE
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03/04
Sexta
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Rafael de Amorim Siqueira – Niterói Caridade; Construção Diária.
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CEFA
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09/04
Quinta
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Olívia Sá - CETJ - Cabo Frio Caridade;
Sementeira de Bençãos.
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SELACIS
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12/04
Domingo
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Djane e Valcir - Barra São João Caridade: Caminho para a felicidade.
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CEAP
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16/04
Quinta
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Luís Celso - Rio Bonito
A caridade nos dias de hoje
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UCEAVE
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20/04
Segunda
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Déa Crystello – Saquarema Caridade
Divina Ação
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SEEPT
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17/04
Sexta
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Djalma Santos Rio de Janeiro
Caridade reflexo mais puro do Amor
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UCEJES
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26/04
Domingo
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Gérson Simões Monteiro- RJ Encerramento
do mês Espírita Tema Central
Das 16:00 às 17:30 hs
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TEATRO MUNICIPAL
DE SAQUAREMA
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ENDEREÇOS
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CEAP
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Estrada Latino Mello, Km 6,2
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Palmital
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CEFA
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Av. Frutuoso de Oliveira, nº 94
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Centro
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CEJE
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Rua Capitão Nunes, nº 236
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Bacaxá
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SEEPT
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Av. Nossa Senhora de Nazareth, 925
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Gravatá
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SELACIS
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Travessa Maria Nunes Costa, nº 10
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Raia
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UCEAVE
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Rua dos Funcionários, nº 1490
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Boqueirão
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UCEJES
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Rua 95 lote 21 Q2104
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Jaconé
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OS INFORTÚNIOS OCULTOS
Nas grandes calamidades, a caridade se manifesta e vêem-se campanhas nobres e generosas para remediar os desastres. Mas, ao lado dessas tragédias gerais, existem milhares de tragédias particulares, que passam despercebidas: é o caso das pessoas que jazem num leito de dor sem se queixarem. São a esses desventurados discretos e ocultos que a verdadeira generosidade sabe procurar sem esperar que lhe venham pedir assistência. Quem é esta mulher com ar distinto, vestida de modo simples, embora com distinção, seguida de uma jovem também vestida modestamente? Ela entra numa casa de miserável aspecto, onde, sem dúvida, é conhecida, pois, à porta, saúdam-na com respeito. Onde ela vai? Sobe até um quarto humilde. Ali mora uma mãe de família cercada de criancinhas. Com sua chegada, a alegria brilha nas faces enfraquecidas. É porque ela vem acalmar todas as dores. Traz o necessário, acompanhada de doces e consoladoras palavras, que fazem aceitar o benefício sem se sentirem envergonhados, uma vez que esses infortunados não são de maneira alguma profissionais da mendicância. O pai está no hospital e, durante esse tempo, a mãe não pode suprir as necessidades da família. Graças a esta senhora, as pobres crianças não sofrerão nem com o frio nem com a fome. Irão à escola bem agasalhadas, no seio da mãe haverá o sustento para amamentar os pequeninos e, se entre elas alguma adoece, a boa senhora nenhuma dúvida terá em tratá-la em tudo o que necessite. Dali se dirigirá ao hospital para levar ao pai algum consolo e tranqüilizá-lo sobre a situação de sua família. Na esquina, um veículo a espera, verdadeiro depósito de tudo o que doa a seus protegidos, que visita sucessivamente. Ela não lhes pergunta a sua crença nem sua opinião, pois, para ela, todos os homens são irmãos e filhos de Deus. Quando termina a visita, diz a si mesma: Comecei bem o meu dia. Qual é seu nome? Onde mora? Ninguém o sabe. Para os infelizes, é um nome que não revela nada, mas é o anjo da consolação. E, à noite, um cântico de bênçãos se eleva por ela até o Criador: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem. Por que se veste de uma maneira tão simples? É que não queria insultar a miséria com seu luxo. Por que sua jovem filha a acompanha? É para ensinar-lhe como se deve praticar o bem. Sua filha também quer fazer a caridade, mas sua mãe lhe diz: “O que podes dar, minha filha, se nada tens de teu? Se te dou algo para dar aos outros que mérito terás? Na realidade serei eu quem estará fazendo a caridade, e tu terás o mérito. Isso não é justo. Quando formos visitar os doentes, tu me ajudarás, já que cuidar deles é dar alguma coisa. Isso não te parece suficiente? Nada é mais simples: aprende a fazer coisas úteis, e confeccionarás roupinhas para essas crianças. Dessa maneira, darás algo que vem de ti”. É assim que essa mãe verdadeiramente cristã forma sua filha para a prática das virtudes, ensinadas pelo Cristo. É espírita? O que importa! Para a sociedade, é a mulher do mundo, pois sua posição o exige. Mas ninguém sabe o que ela faz, pois não quer outra aprovação senão a de Deus e da sua consciência. Entretanto, um dia, um acontecimento imprevisto conduziu até sua casa uma de suas protegidas a oferecer-lhe serviços manuais. Esta a reconheceu e quis pedir a bênção à sua benfeitora. “Silêncio!”, disse-lhe ela. “Não diga nada a ninguém”. Assim também falava Jesus.
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap: XIII, Item 4, Págs 147 e 148. Edição 117. FEB
Tradução de Guillon Ribeiro.